Três terremotos – de magnitude 5,8, 5,3 e 5,1 graus na escala Richter – atingiram a região de Emilia Romanha, norte da Itália, nesta terça-feira (29). O abalo causou o desmoronamento de edifícios, fábricas, igrejas e prédios históricos. Pelo menos 15 pessoas morreram e algumas continuam desaparecidas.
Os tremores foram sentido em todo o norte e o centro do país, nas regiões - além de Emilia Romagna - de Gênova, Lombardia, Piemonte, Vêneto e Toscana, e foram desalojados diversos edifícios públicos em cidades como Milão, Bolonha e Florença. O prefeito de Concordia, Carlo Marchini, afirmou ao canal de televisão "Skytg24" que a "situação é muito grave" nessa região.
Enquanto tentam identificar as 13 vítimas mortais, as autoridades já anunciaram a morte de três trabalhadores – um italiano, um marroquino e um indiano –, após o desabamento de uma empresa de construção na comuna de San Felice sul Panaro, além de um técnico italiano que esteve na fábrica hoje para comprovar sua estabilidade.
Em Mirandola, foram registradas duas mortes em outra fábrica, enquanto em Concordia um idoso morreu ao ser golpeado por uma cornija. Além disso, outras duas pessoas morreram em Finale Emilia e em Cavezzo, assim como o pároco de Rovereto di Novi.
Os terremotos tiveram seu epicentro na província de Modena, região de Emilia Romagna, na mesma área em que aconteceu o terremoto de 20 de maio, que deixou sete mortos, cerca de 50 feridos e mais de cinco mil evacuados. Fontes do Instituto de Geofísica da Itália confirmaram que a magnitude do primeiro e mais grave temor ficou entre 5,7 e 5,8 graus na escala Richter e a uma profundidade de 10 quilômetros, muito similar ao tremor de 5,9 graus de 20 de maio, embora de menor duração.
Este sismo foi seguido por até 40 réplicas de menor intensidade, até que às 13h locais (8h de Brasília) aconteceram dois novos terremotos de 5,3 e 5,1 graus na escala Richter. Foram reportados novos desmoronamentos de edifícios históricos e igrejas das zonas já afetadas pelo último tremor. As autoridades ferroviárias da Itália suspenderam o trânsito de várias linhas na região para avaliar possíveis danos.
O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, compareceu perante os jornalistas após o terremoto para garantir que "fará todo o possível" para levar ajuda aos cidadãos.
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